Já ouviu falar em sacolas feitas com algas marinhas? Parece até mentira, mas, por meio da tecnologia e ciência, esse tipo de feito torna-se possível.
A Biotic tem substituído plásticos fósseis poluentes por um polímero biológico. Tudo isso, usando algas marinhas como matéria-prima. Enquanto isso, a BioCastle desenvolveu um filtro em miniatura que permite limpar água contaminada de forma rápida e eficiente.
É possível melhorar o tratamento de águas residuais por meio de uma inovação israelense chamada Small Bioreactor Platform (SBP), desenvolvida por cientistas como Ofir Menashe e Eyal Kurzbaum. Essa tecnologia utiliza a bioaumentação encapsulada, uma abordagem onde culturas microbianas específicas ficam inseridas em pequenas cápsulas com membranas de microfiltração. Essas cápsulas protegem os microrganismos das forças naturais de seleção, assim permitindo que se adaptem e proliferem no ambiente de tratamento de águas.
O SBP degrada compostos como fenóis, que são altamente tóxicos e comuns em efluentes industriais. Dessa forma, a encapsulação reduz o impacto das interações negativas com outros microrganismos e evita a diluição constante das culturas introduzidas. Os estudos demonstraram que a tecnologia não só degrada efetivamente os compostos alvo, mas também ajuda a estabilizar o processo biológico em momentos de estresse. Consequentemente, aumentando a eficiência do tratamento e reduzindo o tempo de recuperação.
A tecnologia tem sido testada com sucesso em ambientes como plantas de biorreatores de membrana e pode ser uma ferramenta vital para municípios e indústrias que enfrentam desafios no tratamento de águas residuais complexas.
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