Atualmente, é comum a dúvida entre o contrato CLT ou PJ para os profissionais de TI. As empresas cada vez mais abrem essa oportunidade de escolha, e aí cabe ao profissional optar por ser empregado ou prestador de serviço. Sem dúvida, há vantagens e desvantagens em ambos os casos. Por isso, a importância de avaliar essas características e como funciona cada regime, antes da contratação.
Vale lembrar que, não é só a regulamentação que muda, mas o mindset a ser aplicado. Veja a seguir, como funciona o modelo de trabalho CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e PJ (Pessoa Jurídica). Entenda os pontos fortes e fracos de cada um:
CLT ou PJ. Qual será a sua escolha?
CLT
Esse regime de trabalho surgiu no dia 1 de maio de 1943 (Dia do Trabalhador). A partir daí, houve a regulamentação da relação de trabalho entre colaborador e empresa. Por meio desse modelo de contratação, o funcionário tem direito a alguns benefícios, conforme a lei. Por exemplo: Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), férias, vale-refeição, etc. Sendo assim, é possível desfrutar de uma segurança maior, pois no caso de demissão, há o FGTS e multa por rescisão.
Um ponto forte do contrato CLT é a tranquilidade em não ter algumas obrigações. Por exemplo, muitos empresários (PJ), precisam se preocupar com impostos, fechamento de novas oportunidades, inadimplência, entre outras preocupações.
Porém, também há alguns pontos fracos no CLT, um deles é a diferença entre o salário bruto e líquido. Isso ocorre porque há a necessidade de pagamento do INSS, e em alguns casos, imposto de renda. Além do mais, os vales também têm uma porcentagem do valor descontada do salário.
Outro fator relevante a ser avaliado é que: haverá a necessidade de ter uma rotina fixa, em horário determinado. Algumas empresas estão abrindo a possibilidade do horário flexível, mas o colaborador ainda precisa cumprir um certo horário específico. Diferente dos prestadores de serviço que gerenciam seu horário de trabalho.
PJ
Ao optar pela Pessoa Jurídica (PJ), o valor pelo serviço acordado não tem desconto. Entretanto, não existem os benefícios oferecidos ao funcionário CLT. Então, o colaborador PJ precisa arcar com os custos de alimentação, transporte, etc. Dessa forma, você deve incluir todos esses gastos dentro do valor total acertado.
Apesar de não ter as vantagens do CLT, o PJ não precisa cumprir uma jornada fixa de trabalho ou receber ordens de gestores. Isto é, será obrigado a cumprir a prestação de serviços, conforme contrato, com mais liberdade no dia a dia de trabalho.
Quem decide seguir como PJ, deverá reservar dinheiro para o futuro, já que esse modo de trabalho não apresenta FGTS. Portanto, é fundamental poupar e guardar uma quantidade de dinheiro todo mês. Ou seja, você deve administrar muito bem o seu financeiro. A aposentadoria, por exemplo, é um ponto que deve ser levado em consideração. Então, pense em uma maneira de contribuir com o INSS, a fim de não ficar desamparado futuramente.
No caso dos profissionais de TI, é importante verificar se os seus aparelhos tecnológicos são compatíveis com o que a empresa contratante precisa. Caso não sejam, organize-se nesse sentido para evitar dores de cabeça. Apesar de o profissional ganhar autonomia no trabalho, desempenhando-o como e onde quiser, os serviços precisam ser entregues com excelência. Então, escolha um local de trabalho adequado, assim como bons dispositivos tecnológicos e sistemas, para alcançar as expectativas e resultados esperados.
E aí, CLT ou PJ? Qual você prefere?
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